O sítio do pica pau amarelo
Todos aqui já ouvimos
De um tal Lobato, falar
Foi mesmo muito especial
Seu jeito de assentar
Um sítio que é encantado
No seu mundo particular
Tem uma tal Dona Benta
E Narizinho também
Uma menina de nome Lúcia
Que todos querem muito bem
Outra querida é tia Nastacia
Uma cozinheira do além
Tem também um burro falante
E os contos da Caroxinha
Uma tal de Emília
Feita de pano, uma bonequinha
Que se tornou tagarela
Engolindo uma pilulazinha
O emproado senhor Visconde
É outro dos personagem
Feito de um sabugo de milho
É uma mente de armazenagem
Conhecimentos na “cachola” guardados
É parte de sua engrenagem
E com toda sua fidalguia
Ele é muito respeitado
Por moradores e visitantes
Muitas vezes, consultado
Com sua imensa sabedoria
Um mestre muito amado
Tem também a dona Cuca
E até o saci Pererê
Pulando numa perna só
E fazendo muito auee
Pregando peças nos visitantes
Imagine como faria com você !
A Iara com toda sua beleza
Cantando, sempre sorria
Sentada nas margens do Ribeirão
Se você fosse ali, via
Penteando os longos cabelos
No espelho das águas se estendia
Outros dos moradores
Rabicó e tio Barnabeeé
São bem divertidos e amigáveis
E tocam a nossa fé
Gostam de andar pelo mato
Mesmo que possam furar o pé
Acho que já dei uma ideia
Dos encantos que tem por lá
Se quiser saber bem mais
É bom nos vir escutar
Pois esse podcast será continuo
E vamos pra você narrar
Muitas das peripécias
Que acontece nesse lugar
Especialmente se o menino Pedrinho
For até lá visitar
A avó que tanto ama
A prima que o segue à qualquer lugar
O sítio do Pica pau amarelo
É mesmo muito especial
Lá os bichos andam livres
E tudo é muito real
Você só precisa dar asas
A sua mente ideal
Tem espaço para todos
Conviverem em relativo equilíbrio
Na águas, terra ou ar
Mamífero, ovíparos ou anfíbios
Bichos e humanos
São por ali ouvidos
Assim, venha junto com a gente
Nada vai lhe custar
E até já podemos ver
Você do lado de lá
Mesmo com olhos abertos
Sendo capaz de sonhar
Agora esse pequeno cordel
Eu vou mesmo direcionar
Vou já, já, passar o link
Onde você deve clicar
Esta linha de letras azuis aqui embaixo
Pode seu dedo tocar
Mas como ainda nao acabei
Tudo que eu queria te contar
De minhas vivências diárias
Em terras longe de lá
Que guardam diferentes encantos
Que levam a nos orgulhar
Além do Pica pau
Conheço um distinto lugar
Que também é encantado
Onde amo tempo gastar
Lá se chama Tabuinha
E de lá, vou te falar
Depois de descer a ladeira
Com o chão já bem calçado
Se chega nesse canto
Um lugar de povo arretado
Melancias, abóboras, melões
São também ali cultivados
É a casa da vô e da vó
Onde íamos nos domingos e feriados
Brincar de pega pega
Era sempre muito esperado
Correr com o cachorro Veludo
Podia render joelho arranhado
Mas tudo bem acontecer
Pois o sítio era encantado
Vovó soprava umas duas vezes
Aquele bendito machucado
Dava um pouquinho de doce de abóbora
Quando casar, tinha sarado
Um dia quando chegamos
Uma nova cabritinha
Era tão perfeita a criatura
Que logo disse: é minha
Minha tia ali perto gritou
Ela se chamará Arturlinha
Fiquei bravo na hora
Mas me pus mesmo a pensar
O que pode haver de mal
Dela assim se chamar?
É uma bela homenagem
O meu nome imitar
Como a bichinha era injeitada
Tínhamos de mamadeira dar
Arrumamos uma bem diferente
Pois foi preciso improvisar
Numa garrafa de água vazia
Um bico tivemos de encaixar
Na hora da mamada
Vinha sempre a correr
Berrando pedia o leite
Queria a barriguinha encher
Mostrava a felicidade
Com o rabinho a torcer
Dar o leite muitas vezes
Era quase uma disputa
Se a tia tava por perto
Era mesmo uma boa labuta
Ela queria, eu queria,
Mas não era precisamente, uma luta
Artulinha foi crescendo
E ficando muito sabida
Tinha medo de tio Geo
Que a espantava na subida
Fugia pra perto dos outros
Numa baita duma corrida
Muitos primos e primas
Tinha ali de montão
Acho que se pegasse todos
Enchia até caminhão
Tinha gente muito legal
E outros, uma chateação
Das histórias que contam todos
Uma é minha preferida
Pois fala de bode que voa
Ideia no Pedro, nascida
Quando estava a visitar
A família bem querida
O cabelo da Calu
Sempre dava trabalho
Embaraçava durante o dia
Pentear, arrancava os malhos
As vezes, nos pés de umbus
Ficava lá pelos galhos
O galo Nilton e a pata Leila
Eu também já conheci
Quando se conta essas histórias
Dói a barriga de tanto ri
E se não for rápido nas pernas
Pode até vazar pipi
Banho de lama é bem fácil
Também se pode tomar
No São João ou lá pelos córregos
Já vi alguns se melar
Cair pelas enxurradas
E muita surra, ter de escapar
Agora minha gente
Vamos nos apressar
E lá no spotify
Um podcast escutar
Aperta o dedo na linha azul
E venha nos acompanhar!
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