Loucos por Livros

  Como estamos no mês de agosto, e tínhamos decidido dedicar especial atenção à nossa região, e aos tesouros literários de nossa terra, riquíssimo Brasil, resolvemos seguir nossa intuição e produzir alguns conteúdos sobre nossas raízes literárias, dando destaque às lendas folclóricas. Além da lenda da Iara, as lendas do folclore reúnem outras histórias de origem indígena. As mais populares são o saci, o curupira, a mula sem cabeça, o lobisomem, o boitatá, o boto cor-de-rosa e a vitória-régia...    Começaremos a nossa série com Iara, um retrato de cada uma de nós, guerreiras incansaveis, mulher brasileira:   Iara   A Iara é uma personagem do folclore brasileiro. É uma sereia, pois da cintura para baixo ela é um peixe, e da cintura para cima tem o corpo de mulher.   Ela vive no fundo dos rios, especialmente do   rio Amazonas, e seu nome é de origem indígena, significando “aquela que vive na água”.   A lenda da Iara foi criada pelo povo  tupi-guarani . Eles contam a históri

Renascer Meu novo dia começa Com a magia da meditação  Entrar em um mundo mágico  Contar a respiração  No presente, o foco Sentimento e solidão  Sim, é possível fazer No meu mundo interior Tudo nele posso criar Lá eu sou tutor Só preciso imaginar  Pra sentir todo esse fulgor A física quântica confirma Quão poderosa é minha mente Se imagino, posso criar É como plantar uma semente Basta saber esperar Para receber o presente Enviado pelo universo  Fonte de toda essa energia Emanada por você  Em ondas de  bela magia Elas viajam sem limites Se acoplada a alegria Não admira assim O senso comum falar Meu sangue não bate com o seu Não quero perto de ti ficar Aquela pessoa não combina Com o meu inteiro palpitar Já com outra pessoa porém, Você logo se mistura Parece que ela é até parte De uma mesma criatura Seu sangue bate com o dela Como numa bela partitura Buscamos essas últimas  Para nos relacionar Mas segundo o Yoga É bom se autoeducar Com todos ao seu redor Tente também se harmonizar Quer s

O nosso lugar É muito especial Fica no interior  De um país nada normal Nós o chamamos Brasil E tem dimensão continental  Com um povo bem diverso O sertão surpreende  Chegando de mansinho  No coração, se prende Quem ousa ir embora  Sempre a um chamado, atende! Com gente hospitaleira Capaz de compartilhar  Dar a mão a quem precisa A quem tem fome, alimentar O que sobra em casa Um escambo pode virar Já vi a minha mãe  Com  café e sabão  Pagar a ajuda na cozinha  Num dia de mutirão  Que limpava toda a roça  Sem qualquer aporrinhação  Mas como bem disse o Luís  Roça aqui pode ser luxo Se a chuva dada por Deus Não segue um bom fluxo Muitas vezes o milho se perde  Na hora do embucho Mas quando a chuva chega Tudo se mudifica A natureza de verde se veste Os sonhos se amplifica Se esquece os tempos duros  E o riso, fácil fica! Ganzagao, Elba e Geraldo  Muito nos representa Com o fole e a  sanfona O forró sempre esquenta Retrata bem o nordestino  Que tem sangue nas venta Caipira arre

  Carolina   Uma brasileira que começou a publicar os seus trabalhos quando tinha 76 anos.      Para ganhar a vida, Cora Coralina trabalhou como doceira enquanto levava a escrita como um hobby paralelo. A poeta chegou a ser convidada para participar da Semana de Arte Moderna, mas não pôde se juntar aos seus pares devido às limitações impostas pelo marido.   Sua poética é baseada numa escrita do cotidiano, das miudezas, e é caracterizada por uma delicadeza e por uma sabedoria de quem passou pela vida e observou cada detalhe do caminho.    Apesar do início tardio na carreira literária, Cora Coralina é dona de uma produção consistente e tornou-se uma das mais celebradas poetas do país.  Vejamos um dos seus poemas:    Não espere ver "Colcha de retalhos" pois foi esclarecido por uma funcionária do Museu Cora Carolina que não é se sua autoria 😔.  Assim Eu Vejo a Vida A vida tem duas faces: Positiva e negativa O passado foi duro mas deixou o seu legado Saber viver é a g