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Resenha Corte de espinhos e rosas

 

Corte de espinhos e rosas

Autora : Sarah J. Maas

Editora: Galera

Coleção: Corte de espinhos e rosas

Nota:8,0

 Corte de espinhos e rosas faz parte da coleção de espinhos e rosas da autora Sarah J. Maas. Escrita durante a primavera do ano de 2009, preenchendo seu tempo livre enquanto sua agente estava de licença maternidade. Sarah se inspirou para construir a série após escutar uma das músicas da trilha sonora do filme Princesa Mononoke, intitulada “The Demon God”,  no conto de fadas A Bela e a Fera, no conto norueguês East of the Sun and West of the Moon (Leste do Sol e Oeste da Lua) e na lenda de Tam Lin.  O primeiro livro que é a fonte da nossa resenha foi sair da sua estante em 2015 .

SINOPSE

  Depois de anos sendo escravizados pelos feéricos, os humanos enfim se rebelaram; mas a liberdade tem seu preço e, em meio a batalhas épicas, um Tratado é forjado para selar a paz e determinar os espólios de guerra. Uma muralha mágica então separa as espécies. Do lado feérico, mistério; do humano, apenas medo, desconfiança e dificuldades e fome.

  Se vendo numa situação de fome, miséria e abandono, Feyre filha de um mercador humano falido se ver obrigada a caçar para não morrer de fome; Seu único alento são as cores, e o desejo ardente de poder capturá-las , sua única alegria é observar as cores e sonhar em capturá-las. Mas, na floresta coberta de neve, tudo é branco e árido; como o ódio pelos feéricos que carrega no coração; como as telas que não pode comprar ou colorir. Até que numa dessas manhãs desesperada Feyre se vê diante um grande lobo, será um feérico?  Ela atira sua flexa e sela seu destino:

  Uma vida por outra, é a sentença que ela recebe.  Após matar o lobo, uma criatura bestial surge, exigindo uma reparação. Arrastada para além do muro, para uma terra mágica e traiçoeira — que ela só conhecia por meio de lendas —, a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, Grão-Senhor da Corte Primaveril, um feérico com um segredo, escondido sob uma máscara.

  À medida que ela aprende mais sobre este mundo onde a magia impera seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade a uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo dos feéricos, e Feyre deve provar seu amor para detê-la... ou Tamlin e seu povo estarão condenados.

Resenha:

  Feyre Archeron é apresentada para nós num dos seus momentos de mais fragilidade e também de força, saindo de casa para caçar sua própria comida, começamos a entender quem é aquela garota, sua família, suas irmãs Nestha e Elain e seu pai um mercador falido que deixou o sustento da família em suas mãos após perder tudo. Em outro momento já vemos Feyre sendo levada por Tamlin para além da muralha para viver com ele em Prythian  e todas as suas dúvidas e incertezas pelo futuro.

  Na corte Primaveril Feyre conhece Tamlin Grã Senhor em sua forma original , Lucien amigo de Tamlin, Alis feérica que cuida dela, todos eles com máscaras presas ao rosto resultado de uma praga que assola os terrenos da Corte primaveril. A cada pagina vemos uma Feyre ansiosa, desconfiada, preocupada com sua família e conhecendo aos poucos os mistérios da corte e do seu Grã senhor procurando sua liberdade, ser útil, se apaixonando, sendo obrigada a ir embora e sofrendo a dor da partida. Isso já seria uma história incrível mas, entra em cena mais personagens, mais perversos e maldosos que podem ser a ruína de Feyre, da corte Primaveril e de tudo mais além da muralha.  Amarantha  auto proclamada rainha de Prythian, Rhysand Grã senhor da Corte Noturna são os mais tem destaque enquanto Feyre está no território de Sob a Montanha local onde vemos a nossa heroína passar por tantas provações.

 Três tarefas e um enigma  é o que Amarantha impõe a Feyre para ela sair viva de Sob a montanha e junto com ela Tamlin e todos os outros Grã Senhores de Prythian. Rhysand a conhecida vadia de Amarantha se mostra alguém muito misterioso e cruel com Tamlin e Feyre, não sei se de proposito ou para também sobreviver à Sob a Montanha e aos caprichos da Grã- Rainha Feérica. Ao final temos reviravoltas, uma Amarantha surpreendida, um Tamlin se reerguendo, um Rhysand surpreendendo, um Lucien extasiado e uma Feyre diferente, uma Feyre como ninguém esperava, eu não esperava! Diferente não só na aparência, mas na alma com tudo o que passou.

 Por isso tudo que vi em A corte de espinhos e rosas eu com certeza recomendo a leitura, além de toda magia e excentricidades que um mundo fantástico como Prythian apresenta a nossa heroína Feyre é extremamente cativante desde as primeiras linhas. Temos um enredo incrível, uma construção de personagens que encantam e nos deixam curiosos e uma mocinha nada fácil de  se esquecer, Feyre Archeron veio para ocupar um lugar de destaque junto as maiores mocinhas de literatura fantástica.

 

 

 

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